E eu falando pro meu sobrinho de sete anos, apontando o dedo na cara dele, super séria: Escuta, moleque, uma coisa que você tem que aprender: nunca, nunca vote em candidatos ou partidos que possuem um projeto elitista de governo, viu? Não pode fazer isso! Tem que ficar atento na política, rapaz!

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Mas acho que esse meu sobrinho de sete anos é meio que gênio. A gente tava brincando de forca e olha a palavra que ele escolheu: síndrome. Tão gênio quanto o Pardalzinho de seis anos (né, né, né!), que uma vez na forca colocou DVD. Gênio.

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Então eu recebi um E-MAIL HIPPIE**. O horror, o horror. De uma cálega do silviço, que dizia estar preocupada comigo, por eu estar muito "quieta", muito concentrada no trabalho, sem falar direito com ela e tals. E ainda no final [olha que hippie]: se você precisar de ajuda, estou aqui, viu? Ai, socorram-me. As pessoas se prestam a cada coisa, né? Porque, veja bem, se você gosta de chegar no silviço, sentar e ficar sossegadamente trabalhando, concentrada (haha), isso NÃO é estranho e nem motivo de preocupação. Só que todo mundo adora encontrar problema nos outros, e se fingir de salvadoras da pátria, de boazinhas. A questão é que eu simplesmente quero FICAR NA MINHA, e tem gente que não se conforma com isso. Que cousa, viu?
Ah, e a minha resposta pro e-mail hippie foi bem nesse sentido: ah, eu tô ótima, só quero ficar mais na minha, mesmo. que saco, eita.
**créditos

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