28.11.06

Posso dizer sem medo que o meu escritor preferido atualmente é Paul Auste*r.
Num desses dias de muito cansaço e muita decepção eu simplesmente sentei na borda da cama e peguei o "Noite do orácul*", na fila há um tempinho. Peguei o livro só pra me certificar de que havia escrito meu nome nele, pra olhar a capa e procurar pelos nomes das pessoas que fizeram a revisão (esse último, um vício). Eu queria só fazer essas coisas, me levantar e ir pra cozinha, preparar alguma coisa pra comer, lavar a louça. A questão é que eu não me levantei, não fui pra cozinha, não comi nada, não lavei a louça. E li as primeiras vinte ou trinta páginas ali, enfeitiçada quase, sentada-quase-caindo-da-beira-da-cama, surpresa pela atração que (novamente) o senhor Auster é capaz de exercer. Putz, obrigada, Auster.

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